Ciro Pedroza - O desafio de fazer rádio

O que é fazer rádio? Como fazer rádio? Como fazer rádio bem feito? Como fazer rádio bem feito e que toque o coração secreto do ouvinte?
Essas foram algumas das perguntas que o jornalista Ciro Pedroza fez para instigar os comunicadores que participaram da palestra de encerramento do Encontro Potiguar de Rádios Comunitárias.

Na ocasião Ciro levou os participantes à refletirem sobre sua atuação o rádio e em como podem tornar a comunicação em rádio comunitária mais dinâmica, descontraída mas nunca alheia à prestação de serviços, à construção de amizades, ao estreitamento das distâncias do município e, principalmente, tocar o coração do ouvinte.

Separamos aqui algumas falas e conclusões desse palestra/conversa tão agradável e motivadora.

Rádio é linguagem, é comunicação;
Fazer Rádio é falar ao coração do ouvinte e ouvir o que ele tem a dizer;
Fazer Rádio é para quem tem compromisso com a comunidade;
O comunicador é mais influente do que qualquer rede social, dependendo do que ele tem a dizer;
Quem ouve Rádio quer segurança...
Quem faz Rádio tem q fazer para o outro...
O que a Rádio diz tem que ser relevante...
Rádio tem que ser feito com o "ouvido" e não com "a voz"
É essencial descer do pedestal...
Devemos sempre fazer a pergunta: qual o nosso compromisso social, educacional e econômico com a comunidade?
A Rádio que não serve para a comunidade, simplesmente não serve.
Quem faz Rádio tem que enfrentar o desafio de fazer Rádio ao vivo, para os vivos, enfrentando as ameaças das Redes Sociais;
Rádio ideal não existe. Rádio possível é o que a gente possui;
É importante abrir a porta da Radio para quem tem o que dizer;
A palavra "falada", a música, as trilhas e os ruídos devem ser usados de forma que toque a imaginação do ouvinte;

A ética é essencial para o comunicador que deve também: ter cuidado com a pronúncia da palavra, falar corretamente, demonstrar segurança na voz, usar a criatividade, apresentar assuntos diferenciados e inteligentes,  surpreender o ouvinte, focar no ouvinte, evitar comida no estúdio, valorizar a cultura local, ter responsabilidade econômica com a Rádio (desligar a luz), ter simpatia e empatia com os colegas e ouvintes, aprender para ensinar ao outro e fazer a pergunta: Eu sou feliz fazendo Rádio?

Diante de todos esses assuntos a palestra foi considerada a cereja do bolo do encontro de comunicadores que, durante o almoço, na viagem de volta para casa e nos grupos do whatsapp assim comentaram.

Nossa gratidão e desejo de vida longa à Ciro Pedroza.






Com anotações de Fátima Cruz (Martins)

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