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A importância do roteiro para um programa de rádio

sexta-feira, 21 de março de 2025 / Sem Comentarios
Quando falamos em programas de rádio, o roteiro é uma peça essencial para garantir que tudo saia bem, de maneira organizada e envolvente. Imagine o roteiro como um mapa: ele guia o apresentador, evita que se perca pelo caminho e assegura que o programa termine de forma satisfatória. Acompanhe os tópicos abaixo para entender mais!

Estrutura e organização
Um roteiro oferece uma estrutura clara para o programa, delineando a sequência dos eventos e segmentos. Isso é vital para manter um fluxo coerente, garantindo que o show progrida de maneira lógica e mantenha os ouvintes interessados. Sem um roteiro, um programa pode facilmente se tornar desorganizado, com apresentadores saltando de um tema para outro sem direção.

Exemplificando, pense em um programa matinal que mistura notícias, previsão do tempo, música e entrevistas. Com um roteiro, você consegue encaixar cada coisa no seu lugar, certinho, sem ficar uma bagunça. Com planejamento você pode transitar entre eles de forma suave e fluida, proporcionando uma experiência agradável ao ouvinte.

Preparação e pesquisa
Com um roteiro em mãos, o apresentador pode se preparar melhor para o programa. Ele oferece um plano claro do conteúdo a ser abordado, permitindo ao apresentador realizar a pesquisa necessária e reunir informações relevantes com antecedência. Essa preparação é essencial para entregar conteúdo preciso e interessante, construindo a credibilidade com o público.

Dica: Antes de escrever o roteiro, faça um esboço dos principais tópicos e segmentos que você planeja abordar. Realize uma pesquisa completa sobre cada tema e inclua pontos principais, estatísticas e citações no roteiro. Essa preparação ajuda você a apresentar o programa bem informado e com confiança.

Consistência
Um roteiro ajuda a manter um tom, estilo e formato uniformes em todos os episódios, o que é essencial para estabelecer a identidade do programa. Manter essa consistência construirá uma audiência fiel, pois os ouvintes se acostumam com as características do programa, e tendem a retornar para ouvir mais, confiantes de que encontrarão um conteúdo que atende às suas expectativas.

Gerenciamento de tempo
O tempo no rádio é precioso. Cada segundo conta. Um roteiro ajuda a gerenciar da melhor forma esse tempo, definindo quanto tempo cada segmento vai durar. Isso evita que você fale demais sobre um assunto e acabe deixando outro de fora.

Ao escrever o roteiro, inclua durações estimadas para cada segmento. Pratique a leitura do roteiro e ajuste os tempos conforme necessário para garantir uma entrega suave e pontual. Essa prática ajuda você a manter o cronograma e evitar ajustes de última hora durante a transmissão ao vivo.

Redução de erros
Mesmo os apresentadores mais experientes podem cometer erros no ar. Um roteiro serve como uma rede de segurança, ajudando a evitar pronúncias erradas, informações incorretas e aquelas pausas constrangedoras. Tendo um guia escrito, os apresentadores podem se concentrar e entregar seu conteúdo com mais confiança e precisão.
Dica: Confira o roteiro várias vezes antes de ir ao ar. Quanto mais familiarizado você estiver, mais natural ficará a apresentação e menores as chances de erro.

Flexibilidade em situações inesperadas
Imprevistos acontecem. E é aí que um bom roteiro se mostra ainda mais eficaz, porque você pode ajustá-lo rapidamente. Se uma notícia de última hora aparecer ou se algum problema técnico surgir, você consegue se adaptar sem perder o fio da meada.

Clareza para a equipe
Um programa de rádio geralmente não é feito só pelo apresentador; há toda uma equipe por trás. O roteiro garante que todos saibam o que vai acontecer, qual o tempo de cada segmento e o que precisa ser feito. Isso evita confusões e garante que tudo funcione direitinho.

Dica: Compartilhe o roteiro com a equipe antes do programa. Faça uma reunião rápida para tirar dúvidas e garantir que todos entendam suas funções e responsabilidades. Isso ajuda a evitar problemas técnicos e de comunicação durante a transmissão ao vivo.

Um roteiro é essencial
Como você pode notar, o roteiro é uma ferramenta indispensável para qualquer emissora tradicional ou rádio online. Ele organiza, ajuda na preparação, mantém a consistência, gerencia o tempo, reduz erros, permite flexibilidade e garante clareza para a equipe. Investir tempo e esforço em um bom roteiro faz toda a diferença na qualidade do seu programa.

Se você quer fazer um programa de rádio de sucesso, abrace o poder do roteiro. Ele é seu melhor aliado para garantir que tudo corra bem e que seus ouvintes fiquem satisfeitos e voltem sempre. Boa sorte e bom programa!

Fonte: BRlogic

Emissoras tem até 31 de março para pagar taxas do FISTEL

segunda-feira, 17 de março de 2025 / Sem Comentarios
As emissoras de rádio e televisão têm até o dia 31 de março para quitar a Taxa de Fiscalização de Funcionamento (TFF) e a Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública (CFRP).
Os valores, cobrados anualmente pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), são essenciais para a fiscalização das telecomunicações e o desenvolvimento de novas técnicas para aprimoramento do setor.

O não pagamento pode resultar em multas, juros elevados e até impedir a renovação da outorga ou a solicitação de alterações técnicas até a regularização da situação. Os boletos devem ser emitidos exclusivamente pelo portal da Anatel, já que a Agência não envia cobranças por correspondência física ou eletrônica.

Concessão de Rádio Comunitária em Japi: Uma Conquista Histórica

quinta-feira, 13 de março de 2025 / Sem Comentarios
A cidade de Japi, localizada no Rio Grande do Norte, celebra um marco importante em sua história com a concessão oficial de uma rádio comunitária, conforme publicado no Diário Oficial da União pela Portaria MCOM nº 16.625, de 20 de fevereiro de 2025. Este feito é resultado de anos de dedicação e esforço liderados por Elvis de Zé de Biu, um nome que se tornou sinônimo de persistência e compromisso com a comunicação local.

A Luta pela Concessão
A conquista da rádio comunitária em Japi não foi um processo simples. Elvis de Zé de Biu dedicou anos ao projeto, enfrentando desafios burocráticos e técnicos para tornar esse sonho uma realidade. Sua determinação reflete o desejo da comunidade por um canal que represente suas vozes e necessidades.

O processo para obter a outorga exige que a entidade interessada atenda a critérios técnicos e legais estabelecidos pelo Ministério das Comunicações. Após a análise e aprovação inicial, o pedido precisa passar pela Casa Civil e pelo Congresso Nacional antes da autorização final para operação.

Reconhecimento ao Esforço Local
A dedicação de Elvis de Zé de Biu merece destaque como símbolo do poder transformador da mobilização comunitária. Sua luta pela rádio comunitária em Japi inspira outras localidades a buscarem meios para amplificar suas vozes e fortalecer suas comunidades. Com essa conquista, Japi dá um passo importante rumo ao desenvolvimento

O Papel das Rádios Comunitárias
As rádios comunitárias desempenham um papel crucial em comunidades como Japi. Elas são ferramentas poderosas para disseminar informações locais, promover a cultura e fortalecer o senso de pertencimento entre os moradores. Além disso, em áreas onde o acesso à internet ou à televisão é limitado, essas emissoras se tornam o principal meio de comunicação e entretenimento.

De acordo com o Ministério das Comunicações, as rádios comunitárias são estações operadas por associações sem fins lucrativos que visam integrar a comunidade por meio da difusão de ideias, cultura e tradições locais. Elas também oferecem serviços essenciais, como informações sobre benefícios sociais e emergências públicas.

Fonte: @web.radio.japi

Interessados em RadComs têm até 14 de março para enviar propostas

segunda-feira, 10 de março de 2025 / Sem Comentarios
Fundações e associações interessadas em operar rádios comunitárias em 795 municípios de 21 estados brasileiros têm até o dia 14 de março para enviar suas propostas.

Para o Rio Grande do Norte, a oportunidade está aberta para 23 cidades. A iniciativa faz parte da seleção pública para a operação dessas emissoras, que desempenham um papel essencial na democratização da comunicação e na promoção da cultura local.

Os municípios contemplados estão distribuídos da seguinte forma: 15 no Acre, 27 em Alagoas, 22 no Amazonas, um no Amapá, 69 na Bahia, 20 no Ceará, 19 no Espírito Santo, 57 em Goiás, 44 no Maranhão, 205 em Minas Gerais, nove em Mato Grosso do Sul, 46 no Mato Grosso, 24 no Pará, 44 na Paraíba, 14 em Pernambuco, 69 no Piauí, 23 no Rio Grande do Norte, 17 em Rondônia, nove em Roraima, 18 em Sergipe e 43 no Tocantins.

De acordo com o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, a medida fortalece a radiodifusão comunitária e amplia o acesso à informação e à cultura em diversas regiões do país. “Nossa meta é democratizar a comunicação e promover a inclusão digital. O governo Lula quer garantir que ninguém fique para trás, e as rádios comunitárias têm um papel fundamental na promoção da cultura regional e na diversificação da comunicação, especialmente em locais onde há poucas emissoras. Com mais esse edital, vamos fortalecer ainda mais a radiodifusão”, destacou o ministro.

Todos os detalhes do edital n. 217/2024 podem ser conferidos neste link.

Com informações do Mcom

Forbes Brasil Anuncia Sua Expansão em Radiodifusão

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025 / Sem Comentarios
A Forbes Brasil anunciou sua expansão em radiodifusão, com a oficialização da compra da rádio Musical FM 105.7, de São Paulo, o que marca um passo estratégico da marca no país. Antonio Camarotti, CEO e publisher da Forbes Brasil, destaca o movimento como uma evolução natural dentro do ecossistema da Forbes.

“Depois de 13 anos desde o lançamento da Forbes no Brasil e da consolidação do título como a mais respeitada e desejada publicação de negócios e lifestyle do país, ficou evidente para mim que era hora de ampliar nosso alcance. Sempre fui um apaixonado por música e sempre enxerguei o rádio como uma extensão natural do nosso ecossistema de mídia. A aquisição da Musical FM é um primeiro passo nessa direção, unindo tradição e inovação para criar novas oportunidades de conexão com nosso público”, diz Camarotti.

Na última semana, Camarotti reuniu-se em Brasília com o Ministro das Comunicações, Juscelino Filho, para compartilhar detalhes sobre a aquisição e discutir os planos de expansão da marca no setor de radiodifusão.

A compra da Musical FM, uma das frequências mais tradicionais da capital paulista, indica que a centenária marca Forbes pode lançar sua primeira emissora de rádio no mundo. Caso a Forbes FM se concretize, será um marco global para a publicação, consolidando ainda mais sua presença no mercado de mídia e de entretenimento.

A aquisição reforça a valorização do rádio na cidade de São Paulo. A Musical FM surgiu em 1989 dedicada à MPB e foi premiada três vezes pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) nas categorias melhor emissora do ano e melhor programação musical.

Fonte: Forbes Brasil

Chamada para projetos de comunicação indígena

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024 / Sem Comentarios
Estão abertas, até 26 de janeiro, as inscrições para a Chamada de Projetos 2025 do Fundo de Mídia Comunitária Indígena (Indigenous Community Media Fund - ICMF), da organização Cultural Survival. A iniciativa busca fortalecer infraestrutura e sistemas de transmissão da mídia comunitária indígena e das estações de rádio, bem como apoiar oportunidades de treinamento para jornalistas comunitários.

Podem participar organizações de 41 países de todos os continentes, inclusive o Brasil, para realização de projetos de seis a 10 meses. Estações de rádio comunitárias, coletivos e mídias comunitárias indígena podem solicitar um subsídio de até US$ 8 mil. Propostas de redes de mídia comunitária indígena envolvendo três ou mais mídias, até US$ 12 mil.

A chamada define como prioridade financiar projetos que promovam a participação e a inclusão de mulheres, outros gêneros e jovens. E, neste ano, também serão priorizadas atividades relacionadas à justiça ambiental em face das mudanças climáticas, incluindo prevenção, mitigação e resposta a desastres.

Entre as possíveis iniciativas que podem ser inscritas, estão:

  • Processos legais para acessar frequências de rádio e outras mídias comunitárias indígenas, incluindo ações de articulação política para a democratização da comunicação e defesa do direito à sua própria comunicação.
  • Desenvolvimento institucional, incluindo: planejamento estratégico e sustentabilidade financeira; desenvolvimento da diretoria e governança interna; políticas de gênero, ambientais e de proteção; sistemas de segurança para comunicadores e defensores; e processos de monitoramento e avaliação.
  • Capacitação em comunicação voltada principalmente para mulheres, jovens e outros gêneros, incluindo: produção de rádio, audiovisual e impressa; jornalismo investigativo comunitário; documentação e arquivamento; cobertura de emergência; e manutenção técnica de equipamentos.
  • Capacitação em novas tecnologias e inovação digital, incluindo: streaming e rádio online; web design e aplicativos; produção audiovisual; televisão comunitária; software de código aberto; plataformas digitais; e arquivamento de conteúdo.
  • Desenvolvimento de conteúdo audiovisual, escrito e radiofônico sobre: direitos dos povos indígenas; mudança climática e justiça ambiental; história e memória a partir de sua própria perspectiva; conhecimento ancestral e medicina tradicional; soberania alimentar; direitos territoriais; direitos das mulheres e dos jovens indígenas; educação e comunicação comunitária; patrimônio cultural e linguístico; e legislação e políticas públicas. O conteúdo em idiomas indígenas será altamente valorizado.
  • Consolidação da mídia e das organizações comunitárias indígenas com uma abordagem inclusiva, priorizando a participação ativa de mulheres, jovens e outros gêneros nos processos de comunicação.
  • Troca de experiências e fortalecimento de redes, incluindo: reuniões entre comunicadores indígenas; trocas de conhecimento e práticas de comunicação; espaços para aprendizado mútuo; festivais e exposições de produção indígena; e alianças entre mídias comunitárias.
  • Infraestruturas de rede intranet ou instalação de internet banda larga em emissoras, incluindo estúdios de gravação, equipamentos de transmissão e sistemas de arquivamento digital.
  • Murais comunitários, projetos audiovisuais e fotográficos com foco nos direitos dos povos indígenas, direitos das mulheres e dos jovens, mudanças climáticas, cultura e idiomas indígenas.

As pessoas indígenas candidatas devem enviar a proposta narrativa e orçamento (em inglês, espanhol, francês ou português) nos formatos fornecidos pela Cultural Survival para o e-mail radio@culturalsurvival.org. Ainda podem ser anexar suas produções de rádio ou vídeo, com duração máxima de 5 minutos, ou um portifólio de seu trabalho (escrito, audiovisual, fotográfico ou mural) que corresponda ao projeto apresentado.


Fonte: Instituto Tejuípe

Transmitindo o áudio de chamadas de vídeo na rádio

sexta-feira, 1 de novembro de 2024 / Sem Comentarios
Em 11 de março de 2020 iniciou-se a pandemia. Com as pessoas em quarentena dentro de casa surgiram novos hábitos, novas formas de fazer aquilo que fazíamos de forma presencial.

Um grande número de lives de artistas, empresas se tornando virtuais e vendendo seus produtos pela internet e profissionais passaram a fazer “home office”, a trabalhar de dentro de casa. Inclusive, muitas rádios hoje fazem seus programas com a maioria dos seus profissionais de forma virtual.

Como isto é possível? Através de softwares (programas) que permitem fazer vídeo-conferências, aquele bom bate-papo em vídeo que possivelmente você já fez com seus amigos e família. Então… Porque não aderir aos novos hábitos? Você também pode ter seus profissionais, colaboradores, amigos e convidados ao vivo em sua web rádio de forma virtual.

Existem alguns programas que você pode usar para fazer suas vídeo-chamadas, cada um com suas particularidades e vantagens. Não vamos falar de todos, nem indicar o “número 1” porque seria difícil dizer qual melhor se adapta a sua realidade e necessidade. Todos têm versões gratuitas e pagas, cabendo assim a você decidir se é necessário ou não.

Escolhemos três programas que estão entre os melhores disponíveis e que você não pagará nada para usar e são de razoável facilidade em aprender a usar. São eles o Zoom, Microsoft Teams e Hangouts.

Zoom
Um dos mais populares que apareceu a não muito tempo, mais ou menos junto com a pandemia. Muito fácil de usar, mas, com uma pequena desvantagem, a quantidade de tempo do plano grátis é de 40 minutos, o que pode ser mais que suficiente para você. E sim! Assim que passarem os 40 minutos, você pode perfeitamente começar outra transmissão sem problema algum. O software tem outros planos pagos que retiram as limitações. Você pode conferir os planos no link abaixo.

Microsoft Teams
É bem possível que você já conhecia o Skype, o programa da Microsoft para fazer vídeo chamadas e um dos mais antigos no seu segmento. Agora, a Microsoft tem também o MS Teams, que diferente do Skype tem foco em reuniões com muitas pessoas ao mesmo tempo. Seu plano grátis é bastante razoável e permite reuniões de 60 minutos. Os planos pagos tem pacotes bem interessantes com a possibilidade de reuniões de 24h.

Hangouts
O Hangouts é uma das soluções da Google para fazer vídeo-conferências e bate-papo virtual (além do Google Meet). Não foi criado pensando em grandes reuniões nem tem tantos recursos como os outros, mas, talvez seja a melhor solução grátis e a mais fácil de usar já que basicamente só precisa ter uma conta do Google para usar e não tem limite de tempo.

O que mais você precisa saber?
O fato é que cada pessoa vai escolher um programa diferente tanto para fazer suas reuniões em vídeo como para transmitir seu áudio para sua web rádio. São muitas as possibilidades e combinações diferentes.

O fato é que cada pessoa vai escolher um programa diferente tanto para fazer suas reuniões em vídeo como para transmitir seu áudio para sua web rádio. São muitas as possibilidades e combinações diferentes.

Então, você vai gastar um tempo testando qual a melhor combinação para você, e como fazer com que o seus programas escolhidos “conversem entre si”. É uma parte que pode dar um pouco de trabalho e que vai ter alguns testes antes de você chegar ao resultado 100% satisfatório, mas, asseguro que não é tão complicado quanto possa parecer e que você vai ficar muito feliz com o resultado final.
Afinal, com o distanciamento social, é mais que essencial abraçar as novas tecnologias que possibilitam unir quem está distante e manter o trabalho e a produtividade. Em algum momento, também não sabíamos como trabalhar em um computador ou como transmitir em uma web rádio ou mesmo como usar as redes sociais e por fim, aqui estamos!

Conclusão
Independentemente desta pandemia terminar e tudo voltar ao normal, muitos vão continuar no home office por conveniência ou qualidade de vida, e as tecnologias vão continuar, elas são definitivas e benéficas e só agregam valor às suas transmissões.

Mantenha-se positivo! Experimente as novidades e use a seu favor para tornar sua web rádio cada dia mais interessante e melhor. Os programas para fazer lives e reuniões chegaram para ficar e vão facilitar a interação entre locutores, colaboradores e convidados.

Fonte: MAXCAST

A história e legado das rádios piratas

terça-feira, 29 de outubro de 2024 / Sem Comentarios
Você já parou para pensar por que as rádios piratas têm esse nome intrigante? Ou melhor, como elas conseguem manter uma audiência leal, mesmo operando fora das regras?
Essas perguntas são apenas o começo de uma jornada interessante pelo mundo das rádios piratas. Vamos explorar essa trajetória, desde as suas origens contestadoras até a sua evolução na era digital, impactando a radiodifusão e a sociedade de maneiras profundas e duradouras.

Além disso, vamos descobrir juntos, como a história das rádios piratas se conecta com a revolução dos serviços de streaming, trazendo uma nova era de acesso à música e conteúdos diversos. Prepare-se para mergulhar nesse fascinante capítulo da história da comunicação!

Origens e contexto histórico
As rádios piratas surgiram como uma resposta direta às limitações impostas por governos e grandes corporações sobre o espectro radiofônico. Nos anos 1960, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, o cenário da radiodifusão era dominado por grandes emissoras estatais ou por um número reduzido de licenças comerciais. No Reino Unido, por exemplo, a BBC operava sob um monopólio quase total, o que restringia a diversidade de conteúdos disponíveis para o público, especialmente em termos de música pop e rock, que estavam em plena ascensão.

A ascensão das rádios piratas
Frustrados com a programação homogênea e a falta de representatividade nas ondas do rádio, grupos de entusiastas começaram a operar transmissões ilegais, muitas vezes a partir de locais improvisados como barcos ancorados em águas internacionais ou em territórios que não se encontravam sob a jurisdição direta de nenhum estado. Essas rádios, como a famosa Radio Caroline, que iniciou suas transmissões em 1964, ofereciam uma alternativa vibrante e jovial, tocando os Beatles, Rolling Stones e outros ícones do rock que raramente eram ouvidos nas estações tradicionais.

Impacto cultural e social
O impacto dessas rádios foi imediato e profundo. Elas não apenas mudaram o panorama da música, mas também influenciaram a cultura jovem, promovendo uma sensação de liberdade e rebelião contra as normas estabelecidas. O sucesso dessas emissoras pirateadas evidenciou uma clara demanda por maior diversidade musical e liberdade de expressão, pressionando governos a reconsiderarem suas políticas de licenciamento de rádio.

Confronto com a Lei
Naturalmente, a popularidade das rádios piratas trouxe consigo uma reação significativa das autoridades. Governos e grandes corporações viam as rádios piratas como uma ameaça direta à ordem pública e aos modelos de negócio estabelecidos. Isso resultou em uma série de embates legais, onde emissoras foram fechadas e equipamentos confiscados. No entanto, esses conflitos apenas reforçaram a imagem das rádios piratas como símbolos de resistência.

Legislação e legitimação
Ao longo dos anos, a pressão exercida pelas rádios piratas e suas audiências levou à liberalização das leis de radiodifusão em muitos países. Novos espaços foram abertos para rádios comunitárias e alternativas, muitas vezes inspiradas pelo espírito original das rádios piratas. Essas novas emissoras, agora operando legalmente, continuaram a promover a diversidade e a inovação na mídia.

Transição para a era digital
Com o advento da internet nas décadas de 1990 e 2000, as rádios piratas encontraram um novo território para explorar. A tecnologia de streaming digital permitiu que essas emissoras operassem com ainda mais liberdade, sem as limitações geográficas ou técnicas anteriores, porém, desta vez, dentro da lei.

Rádios online começaram a proliferar, oferecendo uma variedade ainda maior de conteúdos e alcançando audiências globais.

O legado das rádios piratas
O legado das rádios piratas não se pode apagar. Elas desafiaram as normas, enfrentaram regimes autoritários e abriram caminho para uma era de maior expressão e inovação na radiodifusão. Até hoje, inspiram movimentos de mídia alternativa e independentes pelo mundo, reafirmando o valor da liberdade de expressão e da diversidade de pensamento.

Desafios contemporâneos
No entanto, o cenário atual também apresenta novos desafios. A consolidação da mídia em grandes conglomerados, mesmo no ambiente digital, ameaça a diversidade que as rádios piratas tanto lutaram para alcançar. Além disso, questões sobre direitos autorais e a monetização de conteúdos online impõem novas barreiras à liberdade de transmissão.

Perspectivas futuras
A história das rádios piratas nos ensina sobre a importância da resistência e da inovação. Enquanto enfrentamos os desafios do século XXI, essas lições permanecem relevantes. A luta por uma mídia livre e diversificada continua, tanto nas ondas do rádio tradicional quanto nas plataformas digitais, mantendo viva a chama iniciada por aqueles primeiros pioneiros das rádios piratas.

A trajetória das rádios piratas é um testemunho poderoso do impacto da paixão e da perseverança contra as adversidades. Sua história não é apenas um capítulo do passado, mas uma inspiração contínua para todos aqueles que valorizam a liberdade de expressão e o direito à comunicação em qualquer forma.

O que aprendemos com as rádios piratas?
Acabamos de explorar um mundo fascinante com as rádios piratas; muito mais do que simples transgressões, elas foram símbolos de resistência e inovação. Elas mostram como a voz do povo pode encontrar caminhos criativos para se expressar, mesmo diante de restrições severas.

A história dessas rádios nos ensina sobre a importância da diversidade e da liberdade de expressão. Ela nos convida a pensar: como podemos usar a comunicação para fazer a diferença? Como podemos usar nossa voz para impactar e inspirar outros? Afinal, cada um de nós tem o poder de ser ouvido e provocar mudanças.

A tecnologia de hoje, permite que qualquer um crie sua própria estação de rádio pela internet. Isso nos dá uma liberdade similar à das rádios piratas, mas dentro da lei. É uma chance de inovar e de compartilhar conteúdo único e significativo com o mundo.

Você está pronto para usar a comunicação para unir as pessoas e abrir espaços para novas ideias e culturas?

As rádios piratas nos lembram que comunicar é muito mais do que falar; é conectar, é transformar. Vamos usar nossa voz para construir um mundo mais aberto e diversificado!

Fonte: BrLogic
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